Ishikawa, Japão – 21 de janeiro de 2024 – Quase três semanas após o poderoso terremoto que atingiu o Japão Central no Ano Novo, Ishikawa enfrenta desafios contínuos na prevenção de doenças infecciosas entre os evacuados, enquanto as condições adversas nos abrigos complicam ainda mais a situação.
Na Prefeitura de Ishikawa, onde a morte de 232 pessoas foi confirmada, 14 suspeitas de terem falecido por causas relacionadas ao desastre estão sendo investigadas, enquanto 22 ainda estão desaparecidas.
O governo da província de Ishikawa relata que a contagem diária de novos casos de doenças infecciosas, principalmente nos centros de evacuação, ultrapassou 100 por 10 dias consecutivos.
Em uma instalação na cidade de Hakui, que abriga atualmente 28 evacuados de uma residência para pessoas com deficiência em Wajima, doze foram infectados pelo coronavírus. O diretor da instalação, Une Kazuhiro, relatou as condições difíceis de vida nos abrigos, sem água corrente ou comida suficiente, afetando negativamente os evacuados.
Em um abrigo na cidade de Suzu, cinco evacuados entre 30 testaram positivo para a COVID-19. Não há espaço disponível para separar os infectados dos outros, e a única medida tomada é a instalação de divisórias.
Sakajiri Takashi, responsável pelo abrigo, expressou o desejo de que as autoridades pensem mais seriamente sobre como prevenir a propagação de doenças.
Além disso, o inverno rigoroso dificulta a recuperação dos sobreviventes. A previsão do tempo indica chuva e neve contínuas nos próximos dias. Autoridades meteorológicas também alertam para a possibilidade de deslizamentos de terra, uma vez que o solo foi afrouxado pelas constantes trepidações.
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