Pequim, China – 16 de janeiro de 2024 – A China reagiu veementemente às reuniões realizadas na segunda-feira (15), entre ex-altos funcionários dos Estados Unidos e a liderança em Taiwan, incluindo o presidente eleito Lai Ching-te. Horas após a série de encontros, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, informou a repórteres que a eleição presidencial em Taiwan no sábado passado foi “um assunto local da China”.
O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Stephen Hadley, e outros se encontraram com Lai na segunda-feira, após uma reunião com a atual presidente Tsai Ing-wen.
Mao Ning afirmou: “A China sempre se opôs firmemente a qualquer forma de intercâmbio oficial entre os Estados Unidos e Taiwan, e resolutamente refutou os EUA por interferirem nos assuntos de Taiwan”. Ela instou os EUA a “reconhecerem a extrema complexidade e sensibilidade da questão de Taiwan, a obedecerem seriamente ao princípio de uma China e a reafirmarem as declarações repetidas de líderes dos EUA de que não apoiam a independência de Taiwan”.
A porta-voz também pediu a Washington que se abstenha de enviar qualquer sinal errado às forças separatistas da independência de Taiwan. Essa declaração reflete a postura firme da China em relação a Taiwan, considerando a ilha como parte inseparável de seu território, enquanto Taiwan busca manter sua autonomia e relações internacionais. A visita de ex-oficiais dos EUA a Taiwan adiciona mais complexidade a essa dinâmica já tensa.
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