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Candidato de oposição em Taiwan descarta negociações de unificação com China durante mandato

Hou Yu-ih, do maior partido de oposição, promete diálogo com Pequim, mas evita discussões sobre unificação caso seja eleito presidente.

Taipei, Taiwan – 12 de janeiro de 2024 – Em meio à acirrada corrida presidencial em Taiwan, Hou Yu-ih, o candidato da maior legenda de oposição, o Partido Kuomintang, anunciou sua posição clara em relação às negociações com a China em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (11).

Hou afirmou que, se eleito presidente, buscará fortalecer o diálogo com Pequim, mas evitará tocar no assunto da unificação durante seu mandato. Os eleitores taiwaneses estão se preparando para ir às urnas no próximo sábado (13), quando Hou competirá contra Lai Ching-te, do partido governista Democrático Progressista, e Ko Wen-je, do segundo maior partido de oposição, o Partido Popular de Taiwan.

Em críticas a Pequim, Hou condenou as provocações militares direcionadas a Taiwan, destacando que não mantém expectativas irreais em relação à China. Ele ressaltou a importância de reforçar as capacidades de autodefesa de Taiwan para atuar como um elemento dissuasor, impedindo que Pequim inicie um conflito de maneira leviana.

O candidato também expressou sua intenção de reduzir o risco de conflitos com a China, propondo a gradual iniciativa de trocas entre setores privados e acadêmicos, bem como diálogo entre organizações de contato. Hou indicou que interações oficiais de alto nível ocorreriam posteriormente, mas garantiu que o tema da unificação não seria abordado durante sua presidência.

Quanto à possibilidade de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, Hou expressou cautela, reconhecendo as mudanças nas relações entre China e Taiwan desde o governo do ex-presidente Ma Ying-jeou, que realizou um encontro histórico com Xi durante seu mandato.

Na mesma coletiva, o candidato a vice-presidente, Jaw Shau-kong, negou ser pró-Pequim, revelando que seu avô faleceu após ser perseguido pelo Partido Comunista Chinês. Ele também afirmou ser pessoalmente conhecido de Jimmy Lai, fundador do jornal pró-democracia agora extinto, Apple Daily, em Hong Kong.

SourceNHK

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