Davos, Suíça – 19 de janeiro de 2024 – Líderes mundiais têm expressado temores, há meses, de que os conflitos na Faixa de Gaza se expandam além de suas fronteiras. Nos últimos dias, o Irã inflamou essas preocupações ao atacar alvos no Iraque, Síria e Paquistão.
Na segunda-feira (15), tarde da noite, os Guardiães Revolucionários Iranianos lançaram mísseis contra o que chamaram de “quartel-general espião” israelense no Iraque e uma base na Síria ligada ao grupo militante Estado Islâmico. Na terça-feira (16), dispararam mais mísseis e enviaram drones ao Paquistão, onde afirmam que um grupo terrorista iraniano se refugiou.
O Ministro das Relações Exteriores Iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, falou na quarta-feira (17), durante a reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. Ele afirmou: “O Paquistão é nosso vizinho, nosso amigo e nosso irmão. Não era o alvo de nossos drones e mísseis”.
No entanto, autoridades paquistanesas classificaram o ataque como uma violação “inaceitável” de seu espaço aéreo e relataram a morte de duas crianças. Expulsaram o embaixador iraniano e chamaram seu enviado de volta do Irã.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mumtaz Zahra Baloch, afirmou: “O Paquistão reserva-se o direito de responder a este ato ilegal, e a responsabilidade pelas consequências recairá inteiramente sobre o Irã”.
Diplomatas iraquianos apresentaram uma reclamação no Conselho de Segurança da ONU, rotulando os ataques como “agressão”.
A Liga dos Estados Árabes, uma organização regional no mundo árabe, expressou solidariedade com o Iraque, alertando que o Irã está elevando o nível de perigo em meio aos combates entre as forças israelenses e os terroristas do Hamas.
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