Kyiv, Ucrânia – 24 de janeiro de 2024 – Seis pessoas perderam a vida em uma série de ataques de mísseis russos na Ucrânia nesta terça-feira (23). Os ataques abrangeram várias regiões do país, incluindo Kyiv e Kharkiv, enquanto as forças russas afirmam visar fábricas militares, mas autoridades ucranianas relatam que os mísseis atingiram prédios residenciais em um ato “deliberado de terror”. Dos 41 mísseis lançados, aproximadamente metade foi interceptada pelas defesas aéreas ucranianas.
Em resposta aos ataques, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, convocou uma reunião com 50 aliados, marcando seu retorno público após complicações devido ao câncer de próstata. Austin declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, espera que “mísseis e drones desmoralizem o povo ucraniano e quebrem o espírito de luta dos militares ucranianos”.
Austin instou a comunidade internacional a “aprofundar” o apoio à Ucrânia, fornecendo mais sistemas de defesa aérea e interceptores terrestres, visto que legisladores dos EUA bloquearam ajuda militar adicional. Enquanto isso, líderes russos buscaram reforçar seu arsenal, recorrendo à Coreia do Norte para suprir suas necessidades.
Analistas apontam que fragmentos encontrados na Ucrânia indicam que os mísseis utilizados pelos russos podem ter sido fabricados no Norte. Embora se acredite que a Rússia tenha recebido menos de 50 mísseis norte-coreanos, fontes ocidentais sugerem que há potencial para a chegada de um número significativamente maior. O New York Times citou oficiais ocidentais afirmando que os russos, provavelmente, já obtiveram esses mísseis da Coreia do Norte, elevando as preocupações sobre o aumento da capacidade bélica russa.
- Trump indica ex-procurador-geral interino como embaixador na OTAN - 21 de novembro de 2024 2:47 pm
- Ucrânia lança mísseis britânicos em território russo - 21 de novembro de 2024 2:39 pm
- ONU adota resolução sobre direitos humanos na Coreia do Norte - 21 de novembro de 2024 2:33 pm