Washington, Tóquio – 4 de janeiro de 2024 – Na quarta-feira (3), os Estados Unidos, o Japão e outras 11 nações renovaram seu apelo ao grupo terrorista Houthi, do Iêmen, instando-os a interromper os ataques a navios comerciais que transitam pelo Mar Vermelho. A declaração conjunta surge em meio ao aumento dos ataques perpetrados pelo grupo.
Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos destacou que os Houthis atacaram navios comerciais 23 vezes desde 19 de novembro. A maioria desses navios, segundo o oficial, não tinha ligações com Israel.
A declaração conjunta classificou os ataques como “ilegais” e “inaceitáveis”. Ela instou os Houthis a encerrarem imediatamente os ataques e a libertarem os navios e tripulações detidos ilegalmente.
A advertência foi clara ao afirmar que os Houthis “arcarão com a responsabilidade das consequências caso continuem ameaçando vidas, a economia global e o livre fluxo do comércio nas vias navegáveis críticas da região.”
No mês passado, os Estados Unidos estabeleceram uma iniciativa de segurança com o Reino Unido e outros países para proteger o transporte marítimo comercial.
O alto funcionário informou que o presidente dos EUA, Joe Biden, convocou sua equipe de segurança nacional no Dia de Ano Novo para discutir a situação no Mar Vermelho e opções de resposta.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, enfatizou em uma coletiva de imprensa na quarta-feira que os Estados Unidos continuarão mantendo uma presença significativa no Oriente Médio. Ele afirmou que os EUA não recuarão da tarefa de “defender a nós mesmos, nossos interesses, nossos parceiros ou o livre fluxo do comércio internacional.”
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