Wellington, Nova Zelândia – 02 de Dezembro de 2023 – O recém-empossado Primeiro-Ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, divulgou sua ambiciosa “Agenda de Ação para os Primeiros 100 Dias” nesta quarta-feira (29). Entre as propostas, destaca-se a reversão de uma lei implementada pela administração anterior, que eventualmente proibiria completamente o tabagismo no país.
Luxon justificou seu plano afirmando que é “necessário para trazer alívio aos neozelandeses que têm enfrentado dificuldades por tempo demais”. Uma das mudanças mais controversas é a revogação da proibição de venda de produtos de tabaco para quem nasceu em 2009 ou depois, uma legislação pioneira no mundo. Críticos argumentam que essa medida pode aumentar a receita fiscal, mas às custas da saúde pública.
Outro ponto destacado no plano é a proibição do uso de telefones celulares em escolas, juntamente com a exigência de que escolas primárias e intermediárias dediquem uma hora por dia ao ensino de leitura, escrita e matemática.
Além disso, a agenda propõe a desmobilização da Autoridade de Saúde Maori. O governo de Luxon apresenta essa mudança como uma forma de tratar todos os cidadãos de maneira igualitária. No entanto, críticos argumentam que essa medida pode resultar em discriminação contra o povo indígena.
A divulgação do plano de Luxon já está gerando intensos debates na sociedade neozelandesa, com vozes a favor e contra expressando suas preocupações e expectativas. A população agora aguarda para ver como essas propostas serão implementadas e qual será o impacto real nas diversas áreas abordadas pela agenda dos primeiros 100 dias de seu governo.
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