O Ministério das Relações Exteriores do Irã rejeitou as alegações de que o país esteve envolvido em repetidos ataques de terroristas contra os militares dos EUA estacionados na Síria e no Iraque.
O porta-voz do Ministério, Nasser Kanaani, falou em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (13).
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse no domingo (12), que as forças norte-americanas atacaram instalações na Síria usadas pela Guarda Revolucionária do Irã e por grupos terroristas afiliados ao país, em resposta a ataques contra funcionários norte-americanos. Em um comunicado, Austin disse que um dos alvos era uma instalação de treinamento.
O porta-voz iraniano disse que as forças de resistência não recebem ordens do Irã e que o Irã não lhes dá nenhuma instrução.
Ele argumentou que os EUA estão tentando distrair as pessoas da verdade por meio de especulações e que os americanos deveriam prestar atenção ao seu próprio comportamento em vez de fazer alegações contra os outros.
O porta-voz também negou as alegações de que o Irã está fornecendo apoio militar a terroristas no Líbano e no Iêmen, além do Hamas, que se uniram para atacar Israel. Ele argumentou que os grupos de terroristas têm capacidade militar para enfrentar Israel por conta própria.
Ele acusou Israel de tentar justificar seu fracasso devastador fazendo falsas acusações de que o Irã está apoiando ataques contra Israel.
O Pentágono diz que as forças dos EUA na Síria e no Iraque foram atacadas 46 vezes entre 17 de outubro e 9 de novembro, e que um total de 56 funcionários dos EUA ficaram feridos.
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