Índice de apoio ao gabinete de Kishida cai para menos de 30%, segundo pesquisa da NHK

Uma pesquisa de opinião da NHK indica que o índice de aprovação do gabinete do primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, caiu para menos de 30% pela primeira vez desde que ele assumiu o cargo há dois anos.

A NHK realizou a pesquisa telefônica no fim de semana. Mais de 1.200 pessoas responderam.

O índice de aprovação do Gabinete ficou em 29%, 7 pontos abaixo do mês passado. A taxa de desaprovação foi de 52%, um aumento de 8 pontos.

Entre os que aprovam o Gabinete, 45% disseram que ele parece preferível a possíveis alternativas, enquanto 26% disseram que ele é composto por partidos políticos que eles apóiam.

Entre os que desaprovam, 57% disseram que têm poucas expectativas em relação às políticas do Gabinete e 21% disseram que o Gabinete não tem a capacidade de implementar suas políticas.

O governo revelou um plano para implementar medidas para mitigar o aumento dos preços, incluindo cortes no imposto de renda. Perguntados sobre o plano, 5% disseram que o apreciam “muito”, 31% disseram “até certo ponto”, enquanto 34% disseram “nem tanto” e 25% disseram “nem um pouco”.

Dos que fizeram avaliações positivas, 40% disseram que ajudará nos gastos das famílias, enquanto 26% disseram que ajudará a rejuvenescer a economia do Japão. Entre os que fizeram avaliações negativas, 38% disseram que veem o plano como uma tentativa de ganhar votos em eleições futuras, enquanto 30% disseram que o plano não aborda o aumento dos preços.

Kishida explica que os próximos cortes de impostos e o futuro aumento de impostos destinados a financiar parcialmente o orçamento de defesa “não são inconsistentes”.

Questionados sobre a explicação, 19% disseram estar convencidos, 67% disseram não estar convencidos e 14% não responderam ou disseram não ter certeza.

Em outubro, um vice-ministro da educação do parlamento, atingido por um escândalo, renunciou, e o ministro estadual da justiça também deixou o cargo por causa de um anúncio ilegal de campanha.

Quando perguntados se Kishida deveria ser responsabilizado por nomeá-los para os cargos, 27% disseram “muito”, 40% disseram “até certo ponto”, 20% disseram “nem tanto” e 6% disseram “nem um pouco”.