Yangon, Myanmar – 23 de novembro de 2023 – Grupos pró-militares em Myanmar organizaram uma manifestação contra a China, acusando Pequim de apoiar forças anti-junta em meio à escalada do conflito entre as tropas da junta e milicianos de minorias étnicas. De acordo com veículos de imprensa locais, dezenas de pessoas se reuniram em frente à Embaixada Chinesa em Yangon no domingo (19), expressando seu descontentamento e acusando a China de interferir nos assuntos internos de Myanmar.
A crítica pública a Pequim é rara no país, especialmente considerando a proibição de manifestações não autorizadas desde 2021, quando a junta militar assumiu o poder em um golpe. A China tem sido uma das poucas nações a manter boas relações com os militares birmaneses.
A junta enfrenta dificuldades em suas batalhas com milicianos em todo o país. Três grupos étnicos minoritários intensificaram seus ataques no estado oriental de Shan desde o final de outubro, capturando várias cidades e instalações militares.
As forças pró-democracia têm apoiado esses movimentos, expandindo suas ofensivas em todo o país. Relatos indicam que centenas de soldados e familiares das forças armadas teriam se rendido aos grupos armados.
A tensão na região aumenta à medida que o conflito se intensifica, marcado não apenas pelos enfrentamentos armados, mas também por manifestações e protestos contra a interferência percebida da China nos assuntos internos de Myanmar. O cenário complexo reflete a dinâmica volátil em jogo, com diferentes grupos e interesses em jogo na luta pelo controle e direção do país.
- Nevasca intensa atinge costa do Mar do Japão - 6 de fevereiro de 2025 4:35 am
- Chefe da AIEA visita Ucrânia para discutir segurança nuclear’ - 6 de fevereiro de 2025 4:28 am
- Alphabet registra receita trimestral de US$ 96,5 bilhões - 6 de fevereiro de 2025 3:42 am