As autoridades que administram o Canal do Panamá estão reduzindo as travessias diárias de navios nos próximos meses devido a uma grave seca. A decisão está levantando preocupações sobre o impacto na logística global.
O canal, de 80 quilômetros, na América Central, que liga os oceanos Pacífico e Atlântico, é uma das principais rotas de transporte marítimo do mundo.
A bacia hidrográfica do canal foi atingida por uma seca recorde devido aos efeitos do fenômeno El Nino, no qual as temperaturas do oceano ficam mais altas do que o normal perto do equador no Peru. A precipitação de outubro foi a menor já registrada desde 1950.
A Autoridade do Canal do Panamá afirma que os níveis de água em um lago que faz parte da rota do canal e fornece água para a passagem de embarcações continuaram a cair a níveis sem precedentes para essa época do ano.
Segundo a autoridade, o número de reservas diárias foi reduzido de uma média de 36 para 31 desde quarta-feira (1), e será gradualmente reduzido para 18, em fevereiro.
As autoridades dizem que os Estados Unidos geraram o maior volume de carga em trânsito pelo canal no ano passado, seguidos pela China e pelo Japão.
Eles já tomaram medidas para limitar o tamanho das embarcações que podem atravessar a hidrovia.
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