Já se passou uma semana desde que dois terremotos de magnitude 6.3 atingiram o oeste do Afeganistão.
O governo interino dos talibãs, inicialmente, estimou um número de mortos superior a 2.000 e mais de 9.000 feridos. No entanto, revisaram esses números para baixo após operações de resgate. Agora eles relatam que mais de 1.000 pessoas morreram, enquanto mais de 2.000 ficaram feridas. Além disso, cerca de 1.300 edifícios desmoronaram.
A região continua sendo sacudida por tremores, e o Afeganistão enfrenta desafios adicionais devido a condições climáticas adversas. Ventos fortes que afetam o país desde quinta-feira (12), causaram danos a centros de evacuação e resultaram em mais ferimentos, de acordo com a Sociedade Crescente Vermelho do Afeganistão.
Muitos sobreviventes dos terremotos estão abrigados em tendas fornecidas por organizações internacionais de ajuda. No entanto, com a chegada do inverno, alguns deles agora exigem acomodações mais quentes, além de alimentos e água potável. Durante o inverno, as temperaturas no Afeganistão, frequentemente, caem para menos de 10 graus Celsius negativos.
Um carregamento de tendas, cobertores e outros suprimentos de ajuda do governo japonês chegou à capital do país, Cabul, no sábado (14), e foi entregue à Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Observadores enfatizam que é vital que o apoio internacional continue, permitindo que os sobreviventes reconstruam suas vidas e enfrentem os desafios causados por esse desastre.
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