Uma semana se passou desde que o grupo terrorista palestino Hamas realizou um ataque sangrento em Israel. O exército israelense está instando os residentes da Faixa de Gaza a evacuar, enquanto se prepara para uma possível operação terrestre. O conflito persiste, causando mais de 3.500 mortes, incluindo pelo menos 1.300 em Israel e 2.200 em Gaza.
Na sexta-feira (13), o exército israelense anunciou que conduziu incursões no norte de Gaza. Alegaram que o objetivo era eliminar as ameaças representadas por terroristas e suas armas, além de coletar evidências sobre o paradeiro de reféns.
O exército israelense lançou folhetos em árabe que instavam os residentes do norte de Gaza a evacuar em direção ao sul. No entanto, essa ação foi criticada pela comunidade internacional.
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou: “Mover mais de um milhão de pessoas em uma zona de guerra densamente povoada para um local sem comida, água ou acomodação, quando todo o território está sob cerco, é extremamente perigoso – e, em alguns casos, simplesmente impossível.” Ele acrescentou: “Mesmo em tempos de guerra, existem regras.”
O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse: “Eles devem dar mais tempo para tornar isso possível e não criar uma situação humanitária desastrosa.”
O exército israelense publicou rotas de evacuação no sul de Gaza nas redes sociais no sábado (14), garantindo que as pessoas poderiam usá-las sem serem prejudicadas, das 10h às 16h, horário local.
Países ao redor do mundo estão tomando medidas para evacuar seus cidadãos de Israel. O Japão fretou um voo saindo de Tel Aviv com destino a Dubai no sábado (14). O Japão também enviou aeronaves da Força de Autodefesa para Djibouti, caso sejam necessárias para ajudar na evacuação de cidadãos japoneses.
A Coreia do Sul também está avançando com esforços para evacuar seus cidadãos. No sábado, o Ministério das Relações Exteriores do país anunciou que uma aeronave militar havia deixado Israel com 220 passageiros, incluindo 51 japoneses e seis cingapurianos.
O Conselho de Segurança da ONU realizou uma sessão de emergência na sexta-feira (13). A Rússia apresentou um projeto de resolução pedindo um cessar-fogo imediato e a libertação de todos os reféns. A resolução condena a violência contra civis e atos de terrorismo, mas não menciona o Hamas.
O Brasil, que preside o conselho, apresentou um projeto de resolução após a sessão. Além do que é pedido no projeto russo, o texto brasileiro condena os ataques e a tomada de reféns pelo Hamas. O Conselho de Segurança debaterá os dois projetos de documento.
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