A Suprema Corte da Coreia do Sul finalizou uma decisão que declara que uma antiga estátua budista roubada pertence a um templo japonês.
A figura foi levada do Templo Kannonji do Japão na Ilha de Tsushima, na Prefeitura de Nagasaki, em 2012. Posteriormente, ela foi encontrada na Coreia do Sul e agora está em poder do governo do país.
O Templo Busuksa na Coreia do Sul, que reivindica a propriedade da estátua, entrou com uma ação judicial em abril de 2016 exigindo que o governo a entregasse. Segundo ele, a figura foi roubada do templo na época medieval por piratas japoneses.
Um tribunal distrital decidiu a favor do Templo Busuksa, mas em fevereiro um tribunal superior decidiu contra sua propriedade, dizendo que o templo japonês possuía a estátua publicamente há mais de 20 anos.
Na quinta-feira (26), a Suprema Corte rejeitou a apelação do Templo de Busuksa e determinou que o templo japonês é o proprietário. Isso finaliza a decisão em um caso que se estendeu por sete anos e meio.
O governo japonês planeja pedir à Coreia do Sul que devolva a estátua o mais rápido possível.
O sacerdote chefe do Templo Kannonji, Tanaka Setsuryo, disse que ficou aliviado com a decisão. Ele disse que deseja que a estátua seja devolvida à Ilha de Tsushima e que a população local seja tranquilizada. Tanaka acrescentou que a situação entre os dois países é complicada, mas ele pede à Coreia do Sul que devolva a estátua o mais rápido possível.
Enquanto isso, o Templo Busuksa chamou a decisão de bárbara por legitimar o que chamou de saque forçado e ilegal. Ele disse que os descendentes daqueles que morreram tentando proteger a estátua não poderiam aceitar tal decisão.
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