Neste domingo (15), completaram-se exatamente seis meses desde o início do conflito entre as Forças Armadas Sudanesas e um grupo paramilitar. Combates esporádicos continuam, principalmente na capital Cartum, e não há um caminho claro para a paz.
Mais de 5,8 milhões de pessoas foram deslocadas, levantando preocupações de que a crise humanitária possa se agravar.
As forças nacionais e as Forças de Apoio Rápido, ou RSF, estão em conflito desde abril.
A Organização das Nações Unidas afirma que o conflito deixou pelo menos 1.200 mortos e forçou mais de 5,8 milhões de pessoas a buscar refúgio dentro do Sudão ou em outros países.
Mídias locais relatam que as pessoas não têm água nem comida suficiente nas áreas onde os combates ainda ocorrem. Além disso, as precárias condições sanitárias estão causando a propagação de doenças contagiosas, como cólera e febre do dengue.
Muitos estrangeiros, incluindo japoneses, foram forçados a evacuar, o que está prejudicando as atividades de ajuda internacional.
Países vizinhos ao Sudão, como o Egito e a Arábia Saudita, têm instado ambos os lados a concordar com um cessar-fogo ou sentar-se para negociações de paz. No entanto, parece que as duas partes continuarão lutando.
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