A decisão do Paquistão de deportar as pessoas que, segundo ele, estão no país ilegalmente, gerou preocupação entre 1,7 milhão de cidadãos afegãos sem documentos que estão no país.
O governo paquistanês está pedindo a todos os migrantes sem status legal que deixem voluntariamente o país até 1º de novembro ou serão deportados.
O governo diz que os cidadãos afegãos são suspeitos de estarem envolvidos em mais de uma dúzia de atentados terroristas suicidas este ano.
O Paquistão se tornou o lar de um grande número de afegãos que fugiram de seu país para escapar das hostilidades que começaram com a invasão soviética do Afeganistão há cerca de 40 anos.
Quando o Talibã retomou o poder em 2021, pessoas ligadas ao governo deposto e ativistas de direitos humanos fugiram para o Paquistão.
As autoridades da capital, Islamabad, demoliram algumas casas de cidadãos afegãos, provocando críticas dos moradores locais.
A Human Rights Watch emitiu uma declaração, alertando que “as ameaças das autoridades paquistanesas de deportar mais de um milhão de afegãos os colocam em grave risco de serem devolvidos à perseguição e a outros abusos”.
O grupo internacional de direitos humanos pediu às autoridades paquistanesas que “acabem com os abusos policiais e as ameaças de deportação”.
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