Primeiro-Ministro de Israel Sinaliza Preparação para Ofensiva Terrestre Maciça na Faixa de Gaza

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, indicou sua prontidão para lançar uma grande ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, para destruir o grupo terrorista islâmico Hamas, que controla o território.

Os combates entre as tropas israelenses e os combatentes do Hamas continuaram, com o número de mortos combinados em Israel e na Faixa de Gaza ultrapassando 4.000. Autoridades de saúde em Gaza relatam que 2.670 pessoas foram mortas na região, enquanto pelo menos 1.400 pessoas perderam a vida no lado israelense.

Netanyahu falou no domingo (15), durante a primeira reunião do gabinete do governo de emergência que ele formou com um partido de oposição em resposta a ataques surpresa do Hamas contra Israel.

Netanyahu afirmou que os soldados israelenses “estão prontos para agir a qualquer momento para derrotar os monstros sedentos de sangue.”

O Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Tenente General Herzi Halevi, disse às suas tropas que sua responsabilidade é entrar em Gaza e atacar todos os comandantes e operativos do Hamas.

O exército israelense anunciou no domingo que havia matado o comandante do distrito sul da ala de segurança do Hamas.

Mais de 100 tanques e veículos militares convergiram em um subúrbio da cidade israelense do sul de Ashkelon no domingo. O local fica a cerca de 10 quilômetros de Gaza.

Ashkelon e outras localidades israelenses foram alvo de ataques de foguetes pelo Hamas, forçando os residentes a fugirem para um hotel e outros lugares. No entanto, o hotel também foi danificado por um foguete. Seu gerente disse esperar que os ataques de Gaza cessem.

Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza está piorando gravemente, com escassez de água potável e medicamentos.

Autoridades de saúde no território relatam que o número de feridos não atendidos está aumentando, à medida que os ataques aéreos israelenses atingem hospitais e matam trabalhadores médicos que são usados como escudo humano pelos terroristas do Hamas.

Um grupo de resgate em Gaza afirmou no domingo que mais de 1.000 pessoas ainda estão desaparecidas, muitas delas acreditando-se estarem presas sob prédios destruídos por ataques aéreos israelenses.