Em um ato de solidariedade entre as forças armadas dos dois países, o exército dos EUA exibiu para a mídia um porta-aviões nuclear dos EUA atracado no porto sul-coreano de Busan. O USS Ronald Reagan chegou à cidade portuária, no sudeste da Coreia do Sul, na quinta-feira (12).
Na sexta-feira, as Forças Armadas dos EUA permitiram que repórteres sul-coreanos e estrangeiros subissem no convés e registrassem fotos e vídeos, incluindo imagens de caças. A visita ao porto tem a intenção de mostrar a unidade entre EUA e Coreia do Sul como um elemento de dissuasão à Coreia do Norte.
No mesmo dia, Pyongyang manifestou objeção à visita por meio da agência de notícias estatal KCNA (Korean Central News Agency), classificando-a como “uma provocação militar flagrante.”
O governo norte-coreano acrescentou que lançaria “um ataque rápido e poderoso” contra as “bases do mal na Península Coreana e suas proximidades.” Isso significa que as forças dos EUA estacionadas no Japão também estão incluídas como alvos.
O USS Ronald Reagan tem sua base em Yokosuka, perto de Tóquio. Sua permanência em Busan está programada até segunda-feira (16). Durante esse período, estão programados eventos de intercâmbio entre as forças dos EUA e da Coreia do Sul, bem como passeios públicos no porta-aviões.
Separadamente, as Forças Armadas da Coreia do Sul anunciaram que realizarão um exercício de treinamento em campo regular a partir de segunda-feira até 22 de novembro, em parte com a participação das forças militares dos EUA.
O anúncio levanta preocupações de que Pyongyang possa demonstrar sua objeção ao exercício disparando mais mísseis balísticos ou tomando outras medidas.
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