Em um gesto de solidariedade entre as forças armadas dos dois países, o exército dos EUA exibiu para a imprensa um porta-aviões nuclear atracado no porto sul-coreano de Busan. No entanto, a Coreia do Norte denunciou a visita do porta-aviões e ameaçou mirar bases militares dos EUA no Japão.
O porta-aviões USS Ronald Reagan chegou à cidade portuária, no sudeste da Coreia do Sul, na quinta-feira (12).
Nesta sexta-feira (13), as forças militares dos EUA permitiram que repórteres sul-coreanos e estrangeiros subissem a bordo e tirassem fotos e filmassem, incluindo imagens de jatos de combate. A visita ao porto tem como intuito mostrar a unidade entre os EUA e a Coreia do Sul, como uma forma de dissuadir a Coreia do Norte.
No mesmo dia, Pyongyang se opôs à visita do porta-aviões por meio da agência estatal Korean Central News Agency, classificando-a de “uma provocação militar flagrante.”
A Coreia do Norte acrescentou que seu “primeiro e mais poderoso ataque será direcionado para… as bases do mal na Península Coreana e nas proximidades.” Isso significa que as forças dos EUA estacionadas no Japão também estão incluídas como alvos.
O USS Ronald Reagan tem base em Yokosuka, perto de Tóquio. Sua visita a Busan durará até segunda-feira (16). Durante esse período, estão programados eventos de intercâmbio entre as forças dos EUA e da Coreia do Sul, bem como passeios públicos no porta-aviões.
Separadamente, o exército sul-coreano anunciou que conduzirá um exercício de treinamento de campo regular a partir de segunda-feira até 22 de novembro, em parte com as forças militares dos EUA.
O anúncio levanta preocupações de que Pyongyang possa manifestar sua oposição ao exercício disparando mais mísseis balísticos ou tomando outras ações.
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