Vários países estão fazendo arranjos para abrir um corredor humanitário entre a Faixa de Gaza e o Egito, à medida que o exército israelense se prepara para uma ofensiva terrestre contra o Hamas.
A crise humanitária está se agravando no território palestino, enquanto os confrontos entre as forças israelenses e o grupo terrorista islâmico continuam.
As autoridades de saúde em Gaza relatam que pelo menos 2.750 pessoas morreram no conflito. O número de mortos no lado israelense chegou a 1.400.
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo (15), que o objetivo de seu país é demolir o Hamas e que Israel não está combatendo os civis palestinos.
O exército israelense novamente apresentou rotas de evacuação do norte para o sul de Gaza na segunda-feira e disse que as pessoas podem viajar sem serem prejudicadas no período de quatro horas até o meio-dia, no horário local.
Mas o exército continuou os ataques aéreos no norte de Gaza.
Um funcionário da NHK em Rafah, a cidade do sul de Gaza na fronteira com o Egito, relata que explosões foram ouvidas desde a manhã de segunda-feira (16).
A ONU afirma que aproximadamente um milhão de pessoas foram deslocadas em Gaza ao longo da última semana.
A organização diz que muitos estão se abrigando em edifícios que não estão adequadamente equipados como abrigos de emergência, e as condições sanitárias são simplesmente terríveis.
O chefe da subdelegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Gaza, William Schomburg, disse no domingo (15), que os civis em Gaza estão sem comida, eletricidade e água.
Ele afirmou que os hospitais estão ficando rapidamente sem suprimentos e enfrentam condições cada vez mais difíceis.
Ele enfatizou que os trabalhadores humanitários precisam de segurança, suprimentos e condições para atender às necessidades das comunidades de Gaza.
Muitas pessoas deslocadas, incluindo estrangeiros, estão chegando a Rafah.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Israel novamente na segunda-feira (16). Ele deve discutir a abertura de um corredor humanitário para evacuar civis e entregar suprimentos de ajuda do Egito.
Com as operações terrestres de Israel se aproximando, os países estão se esforçando para minimizar as baixas civis.
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