Pela segunda vez consecutiva, mísseis atingiram a região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (6). Este ataque ocorreu um dia após uma tragédia que matou pelo menos 50 pessoas, levando a Organização das Nações Unidas (ONU) a enviar uma equipe de direitos humanos para investigar o incidente anterior.
O novo ataque aéreo na sexta-feira causou danos a estruturas residenciais. O governador regional relatou que uma mulher de 68 anos e seu neto de 10 anos perderam a vida no ataque. Além disso, outras 28 pessoas ficaram feridas, incluindo um bebê de 11 meses.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, condenou a Rússia nas redes sociais, referindo-se aos ataques como “terrorismo russo”.
No dia anterior, mísseis atingiram um café em uma vila próxima à cidade de Kupiansk, matando pelo menos 52 pessoas. O governador regional afirmou que muitas das vítimas estavam reunidas para lamentar a perda de um soldado caído.
A Ucrânia criticou a Rússia por atacar deliberadamente civis, enquanto Moscou alegou não atacar alvos civis.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) anunciou em coletiva de imprensa na sexta-feira que o ataque do dia anterior foi um dos mais mortais contra civis desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. O ACNUDH disse que enviou uma equipe para conversar com sobreviventes e coletar informações sobre os incidentes. A comunidade internacional acompanha de perto a situação na Ucrânia, buscando soluções para pôr fim a essa escalada de violência.
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