Líderes de defesa israelenses parecem preparados para lançar um ataque total contra os militantes do Hamas, após terem dado aos residentes da Faixa de Gaza 24 horas para evacuar, mas esse prazo já se encerrou.
As forças israelenses realizaram uma série de ataques em resposta a um ataque do Hamas no último fim de semana. Os combates já causaram a morte de mais de 3.000 pessoas.
Tropas israelenses se acumularam na fronteira da Faixa de Gaza. Na sexta-feira, o Ministro da Defesa, Yoav Gallant, ordenou que 1,1 milhão de pessoas que vivem nas áreas do norte “se desloquem para o sul”.
Gallant afirmou: “Vamos destruir as infraestruturas do Hamas, a sede do Hamas, o estabelecimento militar do Hamas e eliminar esse fenômeno da Faixa de Gaza e da Terra.”
Muitos palestinos já haviam deixado suas casas. Alguns viram folhetos israelenses pedindo que evacuassem.
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, disse que uma evacuação em tal escala é “extremamente perigosa” e, em alguns casos, “simplesmente impossível.”
Guterres enfatizou: “Mesmo em tempos de guerra, existem regras. O direito humanitário internacional e o direito dos direitos humanos devem ser respeitados e mantidos. Civis devem ser protegidos e nunca usados como escudos.”
Ele instou os israelenses a cancelar a ordem e afirmou que a situação em Gaza atingiu um “novo patamar perigoso.”
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