Israel concentra um grande contingente de tropas na fronteira com Gaza, indicando uma escalada iminente do conflito que já ceifou a vida de pelo menos 1.200 israelenses e 1.500 palestinos.
Essas preparações para uma possível invasão terrestre acontecem após um ataque surpresa no fim de semana por parte do grupo terrorista palestino Hamas, que resultou no sequestro de mais de 100 reféns. Em resposta, Israel lançou dias de ataques aéreos e cortou o fornecimento de alimentos, água e eletricidade para Gaza.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou Tel Aviv na quinta-feira (12), e condenou o que chamou de “reinado de terror” dos terroristas do Hamas. No entanto, ele instou o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a adotar um “padrão diferente”.
Blinken destacou a importância de tomar todas as precauções para evitar ferir civis e pressionou os diplomatas a usar sua influência com o Hamas para a “libertação imediata e incondicional” dos reféns.
No entanto, analistas apontam que a prioridade de Israel não é o resgate dos reféns. Efraim Inbar, presidente do Instituto de Estratégia e Segurança de Jerusalém, afirmou que os reféns são um problema humanitário e, em termos de operações militares, são uma consideração secundária.
Ele acrescentou que, sempre que Israel estiver preparado para uma invasão, é provável que a execute. A situação continua tensa e imprevisível na região, com a comunidade internacional buscando uma solução para encerrar o conflito.
- Ataque com carro em mercado de Natal na Alemanha pode ter sido premeditado - 23 de dezembro de 2024 10:30 am
- Ministro das Relações Exteriores da Turquia visita Síria e busca laços com governo interino - 23 de dezembro de 2024 10:21 am
- Neve se intensifica no norte do Japão; alerta segue até terça-feira - 23 de dezembro de 2024 10:11 am