Altos diplomatas de Israel e da Autoridade Palestina trocaram acusações no Conselho de Segurança da ONU, enquanto continuam os combates entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Na sessão ministerial em Nova York, na terça-feira (24), o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, reiterou seu apelo por um “cessar-fogo humanitário imediato”.
Ele disse que isso é necessário para garantir a entrega mais fácil e segura de ajuda à Faixa de Gaza e para facilitar a libertação de reféns mantidos por militantes do Hamas.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riyad al-Maliki, acusou as forças israelenses de alvejar civis em seus ataques “desumanos, ilegais e indiscriminados”.
Maliki disse que as ações israelenses equivalem a “punição coletiva”, com sua voz tremendo de raiva. Ele acrescentou que nada pode justificar os assassinatos de civis israelenses ou palestinos.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, que estava acompanhado de famílias de reféns israelenses, classificou o ataque mortal do Hamas, no início do mês, como um “massacre” que “entrará para a história”.
Declarando que “o Hamas é o novo nazismo”, Cohen disse que, assim como o mundo civilizado se uniu para derrotar os nazistas, ele deve se unir atrás de Israel para derrotar o Hamas. Ele acrescentou que destruir o Hamas é um direito e um dever de Israel.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou apoio a Israel, mas acrescentou: “Sabemos que o Hamas não representa o povo palestino”. Ele disse que os civis palestinos devem ser protegidos e que devem ser consideradas “pausas humanitárias” nos combates.
Blinken também expressou preocupação com o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio. Em um aparente aviso ao Irã, que é hostil a Israel, ele disse: “Não jogue lenha na fogueira”.
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