O grupo terrorista islâmico palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, anunciou que está mantendo mais de 100 cidadãos israelenses em cativeiro. O número de mortos no mais recente e intenso confronto entre o grupo e Israel subiu para cerca de 1.200.
Os ataques aéreos sobre a Faixa de Gaza continuaram na segunda-feira (9), enquanto Israel intensificava seu bombardeio em retaliação ao Hamas. Cerca de 800 alvos teriam sido atacados em um período de 20 horas, que começou no domingo (8).
Além dos confrontos na Faixa de Gaza, a luta contra terroristas palestinos também está ocorrendo em Israel. O número de mortes do lado israelense já ultrapassou 700, enquanto entre os palestinos, o número chega a mais de 490.
A sequência de violência teve início no sábado (7), quando o Hamas lançou ataques em larga escala contra Israel. Segundo a mídia local, muitos frequentadores de um festival de música próximo à vila de Re’im, perto da fronteira com Gaza, foram alvejados, e 260 corpos foram encontrados no local. Algumas pessoas foram levadas pelos combatentes do Hamas.
Um vídeo postado no sábado mostra uma mulher sendo empurrada para uma motocicleta e um homem sendo sequestrado. Acredita-se que os dois estavam participando do festival.
Em um comunicado, o Hamas afirmou que mantém mais de 100 reféns em Gaza, incluindo pessoas da Alemanha, Tailândia e outros países.
Um relatório de um grande jornal dos Estados Unidos está chamando a atenção. O relatório afirma que autoridades de segurança iranianas deram sinal verde em 2 de outubro para o plano do Hamas de realizar os ataques surpresa no sábado. Diz ainda que desde agosto, altos oficiais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã haviam se reunido com membros do Hamas e do grupo terrorista xiita libanês Hezbollah. A agência de notícias Reuters afirma que a missão iraniana nas Nações Unidas emitiu um comunicado dizendo que ninguém no país esteve envolvido de alguma forma.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou: “Ainda não vimos evidências diretas de que o Irã esteja por trás deste ataque específico ou envolvido, mas o apoio de muitos anos é claro.”
O envolvimento iraniano no ataque, se comprovado, poderia aumentar ainda mais as tensões no Oriente Médio.
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