O Canadá retirou 41 diplomatas e suas famílias da Índia, em meio a uma disputa sobre o assassinato de um líder sikh em solo canadense. Ottawa alegou que Nova Délhi estava envolvida na morte a tiros, em junho.
A Ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse em um comunicado na quinta-feira (19), que a Índia havia transmitido seu plano de remover as imunidades de todos os diplomatas canadenses e dependentes em Nova Délhi, exceto 21, até sexta-feira (20).
Joly disse que isso significa que 41 diplomatas e seus dependentes tiveram que ser chamados de volta para casa, dadas as implicações de segurança das ações da Índia. Ela disse que as atividades consulares do Canadá no país teriam que ser reduzidas.
Joly disse que “uma revogação unilateral de privilégios e imunidades diplomáticas é contrária ao direito internacional” e que “essa ação tomada pela Índia é completamente irracional e escalonada”.
No entanto, a ministra das Relações Exteriores disse que o governo canadense “continuará a respeitar as normas diplomáticas e não retribuirá essa ação”.
Os laços entre os dois países vêm se deteriorando desde que o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau alegou, no mês passado, que o governo indiano estava envolvido no assassinato do líder Sikh.
O líder religioso era, supostamente, um apoiador do movimento de independência Sikh na Índia. O Canadá abriga cerca de 800.000 cidadãos Sikhs, cuja comunidade, supostamente, exerce influência política.
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