A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução que pede uma “trégua humanitária” nos combates entre Israel e o Hamas.
Os membros da Assembleia se reuniram na sexta-feira (27), para o segundo dia de uma rara reunião de emergência. Os delegados da Jordânia apresentaram um projeto de resolução em nome dos países árabes pedindo uma pausa nos combates para proteger os civis.
Um dia antes, o observador permanente palestino na ONU, Riyad Mansour, pediu que o órgão “votasse para interromper a matança”.
No entanto, o enviado de Israel disse que a resolução não continha “nenhuma palavra” para o que ele chamou de “maldade” do grupo terrorista Hamas.
Os membros da Assembleia tentaram encontrar uma linguagem aceitável para alcançar uma maioria de dois terços. Representantes do Canadá propuseram uma emenda condenando os ataques do Hamas, mas não conseguiram.
A resolução original foi adotada com 121 votos a favor, incluindo a China e a Rússia. Quarenta e quatro se abstiveram, incluindo o Japão. Os EUA e Israel estavam entre os 14 que votaram contra.
O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, disse: “Essa resolução ridícula tem a audácia de pedir uma trégua. O objetivo da trégua dessa resolução é que Israel pare de se defender do Hamas, para que o grupo terrorista possa nos incendiar”.
Erdan acrescentou que as forças israelenses continuarão a se defender.
A resolução tem peso apenas simbólico e não tem poder legal vinculativo.
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