O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, declarou vitória sobre as forças separatistas, após uma ofensiva militar na região de Nagorno-Karabakh, de etnia armênia.
Na terça-feira (19), as forças azerbaijanas lançaram o que chamaram de operação antiterrorista na região, derrotando rapidamente as forças armênias étnicas, que concordaram no dia seguinte com um cessar-fogo que inclui seu desarmamento completo.
Aliyev declarou na quarta-feira (20), que as forças armadas do Azerbaijão haviam restaurado a soberania sobre Nagorno-Karabakh, que, segundo ele, seria reintegrada ao país.
O presidente sugeriu que as forças separatistas já haviam começado a se desarmar.
Aliyev disse que o governo do Azerbaijão e os representantes armênios de Nagorno-Karabakh se reuniram na quinta-feira (21), para discutir a cidadania dos residentes armênios na região.
A Armênia, que tem laços militares com a Rússia, está, supostamente, irritada com o fato de Moscou ter feito muito pouco para proteger a população armênia de Nagorno-Karabakh.
Em conversas telefônicas entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, na quarta-feira (20), Putin teria enfatizado que as forças de paz russas desempenharam um papel significativo na região. Ele também expressou esperança de que a situação se estabilize em breve.
Em Yerevan, capital da Armênia, a derrota provocou grandes protestos contra o governo e contra a Rússia.
Os analistas observam que muitos armênios passaram a apoiar menos a Rússia desde a invasão da Ucrânia. Eles dizem que a mudança é um indicativo do declínio da influência da Rússia na região do Cáucaso.
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