Operações de resgate continuam no Marrocos, atingido pelo terremoto

As operações de resgate continuam no Marrocos depois que um forte terremoto atingiu o país do norte da África na sexta-feira (8). Porém, as equipes de resgate estão com problemas, pois os suprimentos alimentares estão aquém das quantidades necessárias.

O Serviço Geológico dos EUA informou que o terremoto de magnitude 6,8 atingiu a província de Al Haouz, cerca de 70 quilômetros a sudoeste da cidade central de Marrakech.

O Ministério do Interior do país anunciou que 2.122 pessoas morreram e 2.421 ficaram feridas no terremoto.

No vilarejo de Ouirgane, na província de Al Haouz, com mais de 450 residências, a maioria das casas desabou ou ficou seriamente danificada. Operações de resgate estavam em andamento na tarde de domingo (10).

Os bombeiros e outras equipes de resgate foram forçados a remover os escombros das casas danificadas com as mãos, pois não havia máquinas pesadas disponíveis.

As autoridades locais disseram que mais de 50 pessoas morreram no vilarejo.

Um homem disse que foi resgatado por seus vizinhos três horas após o desabamento de sua casa. Ele disse que cinco de seus parentes haviam morrido no terremoto.

O homem disse que não tinha roupas para trocar. Ele acrescentou que queria resgatar as pessoas que ainda estavam presas sob os escombros, em cooperação com seus vizinhos.

Os produtos de emergência foram entregues em uma praça em outro vilarejo chamado Asni, a cerca de 25 minutos de carro de Ouirgane.

Autoridades do governo do Marrocos estavam distribuindo tendas para as pessoas afetadas pelo desastre.

As temperaturas caem pela manhã e à noite na área, que está localizada no sopé de uma cadeia de montanhas.

Um homem estava se abrigando em uma barraca na praça com outros nove parentes. Ele disse que não têm nada na barraca e precisam de cobertores, pois faz frio à noite.