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Ministério da Cultura do Japão solicitará ordem judicial para multar a ex-Igreja da Unificação

O Ministério da Educação e Cultura do Japão decidiu requerer uma ordem judicial para multar o grupo religioso, amplamente conhecido como Igreja da Unificação, por não ter respondido a algumas das perguntas do ministério.

O Ministério da Educação e Cultura do Japão decidiu requerer uma ordem judicial para multar o grupo religioso, amplamente conhecido como Igreja da Unificação, por não ter respondido a algumas das perguntas do ministério.

Será a primeira vez que o governo tentará pedir uma multa em conexão com sua autoridade legal para questionar uma corporação religiosa.

Os funcionários do ministério estão investigando as supostas práticas de marketing duvidosas da organização e as solicitações de grandes doações de seus seguidores.

Uma reunião do painel de especialistas do ministério sobre corporações religiosas foi realizada na quarta-feira (6).

A ministra da Educação e Cultura, Nagaoka Keiko, disse ao painel que o ministério exerceu sua autoridade legal para investigar a organização em sete ocasiões. Ela disse que o grupo deixou de responder a mais de 100 itens, ou cerca de 20% do total.

A Lei das Corporações Religiosas diz que, se uma corporação se recusar a responder às investigações das autoridades ou fizer declarações falsas, seu representante oficial será multado em até 100.000 ienes, ou mais de 670 dólares.

O ministro pediu ao painel suas opiniões sobre o plano do ministério de solicitar uma ordem judicial para multar o grupo por não ter respondido. O ministério disse que os membros do painel determinaram que tal solicitação é apropriada.

O ministério planeja enviar uma notificação ao Tribunal Distrital de Tóquio na quinta-feira solicitando a multa.

O tribunal considerará se é apropriado multar a organização. As audiências serão realizadas a portas fechadas. O grupo pode recorrer da decisão do tribunal de impor uma multa.

O governo também está analisando a possibilidade de solicitar uma ordem judicial para dissolver o grupo como uma corporação religiosa.

O grupo disse em seu site, na terça-feira (5), que não há motivos para que ele seja obrigado a se dissolver e que não pode aceitar multas.

A organização ficou sob escrutínio após o tiroteio fatal contra o ex-primeiro-ministro Abe Shinzo em julho do ano passado.

O assassino, Yamagami Tetsuya, teria dito aos investigadores acreditar que Abe tinha laços estreitos com o grupo religioso. Ele disse que sua mãe doou grandes somas de dinheiro para o grupo, o que deixou sua família em dificuldades financeiras.

SourceNHK

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