Os líderes das maiores economias do mundo estão reunidos em Nova Délhi para a cúpula anual do G20. Na pauta estão algumas das questões mais urgentes do mundo.
Entre elas estão as mudanças climáticas e a segurança alimentar e energética prejudicada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
A capital da Índia foi preparada para as negociações do fim de semana. Perto do centro de conferências, outdoors mostram o primeiro-ministro, Narendra Modi, dando as boas-vindas aos visitantes.
O G20 é formado por 19 países, incluindo economias importantes e emergentes, e pela União Europeia.
Os membros do bloco representam mais de 80% do PIB global e cerca de dois terços da população mundial.
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, chegou após concluir sua reunião com os líderes da ASEAN em Jacarta.
Ele planeja continuar explicando a posição do Japão sobre a segurança da liberação de água tratada e diluída no oceano a partir da usina nuclear de Fukushima Daiichi, que está em paralisada.
Seu objetivo é aumentar a compreensão internacional sobre a medida.
A usina de Fukushima Daiichi sofreu um derretimento triplo no terremoto e tsunami de 2011. A água usada para resfriar o combustível derretido tem se misturado à chuva e à água subterrânea.
A água acumulada está sendo tratada para remover a maioria das substâncias radioativas, mas ainda contém trítio.
Antes de liberar a água tratada no mar, o operador da usina a dilui para reduzir os níveis de trítio para cerca de um sétimo das diretrizes da Organização Mundial da Saúde para água potável.
O presidente dos EUA, Joe Biden, está programado para se reunir com Modi em um encontro bilateral antes de participar da cúpula.
Biden espera aproveitar a oportunidade para trabalhar com “parceiros que pensam da mesma forma”. Seu governo está tentando estreitar os laços com a Índia para combater a crescente influência global da China.
Este ano, pela primeira vez, o presidente chinês, Xi Jinping, não participará da reunião. Em vez disso, Pequim enviará o primeiro-ministro Li Qiang. A China não deu uma explicação clara sobre a ausência de Xi, mas diz que sempre deu grande importância ao G20 e que a presença de Li fortalecerá a solidariedade e a cooperação do grupo.
O presidente russo, Vladimir Putin, é outro que não comparecerá.
Moscou diz que Putin não fará um discurso em vídeo na cúpula. O Kremlin afirma que o Ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, assumirá a responsabilidade pelo trabalho de seu país nas negociações.
O G20 está dividido em relação à guerra na Ucrânia.
A Índia quer que a cúpula seja concluída com um comunicado conjunto, mencionando a Ucrânia.
O foco é saber se os líderes podem reduzir suas diferenças e chegar a um consenso e se a Índia pode conduzir essa difícil tarefa. Outra tarefa do país que ocupa a presidência do G20 é representar os interesses das economias emergentes, conhecidas coletivamente como o Sul Global.
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