As equipes de resgate e socorro no Marrocos estão enfrentando o desafio de alcançar pessoas em áreas montanhosas após o forte terremoto da semana passada. As primeiras 72 horas são consideradas cruciais para encontrar pessoas com vida. Esse prazo já passou.
O terremoto de magnitude 6,8 atingiu o centro do Marrocos na sexta-feira (8). O Ministério do Interior diz que o número de mortos subiu para 2.862, com 2.562 pessoas feridas.
As Nações Unidas estimam que mais de 300.000 pessoas foram afetadas. A agência da ONU para crianças, UNICEF, diz que pelo menos 100.000 crianças podem ter sido afetadas pelo terremoto.
O epicentro foi na província de Al Haouz, onde vilarejos e assentamentos se espalham pelas montanhas. O terremoto causou danos em amplas áreas, incluindo a aldeia de Ouirgane, com 450 residências. As autoridades locais afirmam que mais de 50 pessoas morreram no vilarejo.
Uma mulher foi resgatada pelos bombeiros mais de dois dias após o terremoto. Segundo informações, ela estava jantando em casa com o marido quando houve o tremor.
O marido também foi retirado dos escombros com vida. Mas ele tinha ferimentos na cabeça e foi levado a um hospital no veículo de um vizinho para receber tratamento.
A mulher disse que os ferimentos do marido teriam sido menos graves se as equipes de resgate tivessem chegado mais cedo. Ela acrescentou que as pessoas afetadas precisam de muitas coisas e que os suprimentos de ajuda não são suficientes.
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