O Ministério de Segurança do Estado da China afirma que um cidadão americano, que foi condenado à prisão perpétua por acusações de espionagem no início deste ano, trabalhou como espião para uma agência de inteligência dos EUA por mais de três décadas.
O ministério divulgou na segunda-feira (11), um relato sobre o homem, que possui residência permanente em Hong Kong e tem passaporte americano. Um tribunal da província de Jiangsu, no leste da China, condenou-o à prisão perpétua em maio. Na época, ele tinha 78 anos de idade.
O ministério diz que o homem assinou um acordo em 1989 para cooperar com uma agência de inteligência dos EUA e ser pago por ela.
Ele diz que, como espião dos EUA, o homem monitorou cidadãos chineses e chineses estrangeiros nos Estados Unidos e informou à agência de inteligência.
O ministério diz que o homem estava coletando informações de inteligência na China conforme instruído desde 2020, quando o coronavírus estava se espalhando pelo mundo.
A mídia de Hong Kong diz que o homem estava há muito tempo envolvido em atividades amigáveis entre os EUA e a China.
A liderança do presidente chinês, Xi Jinping, está convocando os cidadãos a participarem de sua luta contra a espionagem, dizendo que o trabalho de contraespionagem exige a mobilização de todas as partes da sociedade.
Aparentemente, o ministério anunciou detalhes sobre o homem porque seu objetivo é incentivar os cidadãos a ficarem em alerta.
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