O comitê preparatório para a conferência de revisão de 2026 do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares não conseguiu adotar um sumário, devido à oposição da Rússia, China e Irã.
A reunião, que começou em 31 de julho na capital austríaca de Viena, terminou na sexta-feira (11).
No último dia, o presidente do comitê do TNP, Jarmo Viinanen, apresentou um esboço do sumário da sessão.
A minuta diz que os Estados Partes reafirmaram a importância do papel do TNP na busca do desarmamento nuclear e da não proliferação.
A versão preliminar diz que as partes condenaram as ameaças de uso de armas nucleares, em uma aparente referência às ameaças da Rússia durante a invasão da Ucrânia. Também diz que expressaram preocupações sobre a segurança da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, que está ocupada pelas forças russas.
O documento também menciona que os Estados Partes apoiaram fortemente os esforços da Agência Internacional de Energia Atômica para analisar o plano do Japão de liberar água tratada e diluída da usina nuclear de Fukushima Daiichi no oceano.
Mas o documento não foi adotado porque a Rússia, a China e o Irã se opuseram fortemente a torná-lo um registro oficial.
Durante toda a sessão, vários representantes criticaram a Rússia por ameaçar, repetidamente, com o uso de armas nucleares.
O delegado russo respondeu que os países ocidentais representavam uma ameaça à segurança.
No encerramento da reunião, Viinanen expressou uma sensação de crise. Ele disse que se um acordo não for alcançado na próxima conferência de revisão, a credibilidade do TNP poderá ser abalada.
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