A operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, que se encontra paralisada, afirma que até o momento não houve problemas com a liberação de água tratada e diluída no oceano, já que a quinta-feira (30), marca uma semana desde o início da descarga.
A usina sofreu um derretimento triplo no terremoto e tsunami de 2011. A água usada para resfriar o combustível derretido na usina está se misturando com a chuva e a água subterrânea.
A água acumulada é tratada e armazenada em mais de 1.000 tanques na usina. Atualmente, eles contêm cerca de 1,35 milhão de toneladas de água tratada, atingindo 98% da capacidade dos tanques.
A água é tratada para remover a maioria dos materiais radioativos, mas ainda contém trítio.
Antes de começar a descarregar a água na última quinta-feira (24), a Tokyo Electric Power Company – TEPCO, diluiu a água tratada para reduzir as concentrações de trítio para cerca de um sétimo das diretrizes da Organização Mundial da Saúde para água potável.
A TEPCO afirma que não houve problemas com a descarga ou com outros equipamentos. A empresa afirma que, a cada dia, cerca de 450 toneladas de água tratada são misturadas com mais de 700 vezes esse volume de água do mar antes de serem liberadas. A empresa diz que descarregou mais de 2.900 toneladas de água tratada até quarta-feira (30).
A TEPCO coleta diariamente amostras de água do mar em um raio de 3 quilômetros da usina para verificar os níveis de trítio. A empresa afirma que as concentrações de trítio têm estado abaixo do nível detectável de 10 becquerels por litro.
As concentrações de trítio também têm sido inferiores ao nível detectável no monitoramento da água do mar realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Prefeitura de Fukushima, e em peixes capturados em águas próximas à usina que foram examinados pela Agência de Pesca.
A TEPCO planeja liberar 7.800 toneladas de água tratada durante 17 dias na primeira rodada e 31.200 toneladas até março. A quantidade é equivalente à armazenada em cerca de 30 tanques.
Espera-se que a liberação da água tratada e diluída continue por cerca de 30 anos.
Os pescadores locais e outros se opõem à descarga, alegando preocupações com rumores prejudiciais. Os observadores dizem que o governo e a TEPCO devem garantir a segurança a longo prazo e fornecer informações com alta transparência.
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