Líderes do BRICS encontram-se na África do Sul

Uma reunião das nações conhecidas coletivamente como BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – começou em Joanesburgo, na África do Sul. Os líderes esperam trazer mais equilíbrio para a ordem global.

O bloco representa um quarto da economia global e 40% da população mundial. Alguns esperam que o BRICS possa servir como uma alternativa aos fóruns liderados pelo Ocidente, como o Grupo dos Sete. Eles sugeriram uma expansão em suas fileiras.

O Ministro do Comércio da China, Wang Wentao, substituiu o Presidente Xi Jinping na terça-feira (22), para falar em um fórum de líderes empresariais.

Wang disse: “Hoje, os países do BRICS, juntamente com mais de 50 outros, estão se reunindo na África do Sul, não para atrair ninguém ou selecionar alguém, para escolher lados ou para se envolver em um confronto entre campos, mas para criar um grande padrão de desenvolvimento pacífico”.

O presidente russo Vladimir Putin não estava presente na reunião. Se ele comparecesse, correria o risco de ser preso sob a acusação de crimes de guerra. Em vez disso, ele transmitiu uma mensagem gravada, dizendo que o BRICS trabalha para a “maioria global”.

Putin disse: “Cooperamos com base nos princípios de igualdade, apoio de parceria e respeito pelos interesses uns dos outros. E essa é a essência do curso estratégico orientado para o futuro de nossa associação, um curso que atende às aspirações da maior parte da comunidade global”.

Os líderes do BRICS não concordaram com nenhum critério para uma nova associação. No entanto, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que o grupo não tem como objetivo rivalizar com as economias ricas.

As autoridades norte-americanas ecoam essa noção, dizendo que esse é um “conjunto muito diversificado de países” com diferentes pontos de vista.