Uma empresa de energia elétrica do Havaí afirma que irá cooperar com as autoridades na investigação da causa dos incêndios florestais que devastaram a ilha de Maui na semana passada.
O número de mortos nos incêndios florestais chegou a 99, sendo o mais mortal nos Estados Unidos em mais de um século.
Os incêndios começaram em 8 de agosto e devastaram a cidade de Lahaina, um destino turístico popular conhecido por seus marcos históricos no oeste da ilha.
A polícia disse na segunda-feira (14), que as buscas foram concluídas em apenas cerca de 25% das áreas afetadas, aumentando a preocupação de que o número de vítimas possa aumentar ainda mais.
O acesso à parte oeste da ilha, incluindo Lahaina, está sendo restrito para garantir a segurança pública.
Na manhã de segunda-feira, uma longa fila de veículos se formou perto de um parque onde passes rodoviários estavam sendo distribuídos aos residentes e às pessoas envolvidas em trabalhos de restauração. Mas a distribuição dos passes foi suspensa por volta do meio-dia em meio a preocupações de que pessoas não qualificadas estivessem se candidatando.
A causa dos incêndios ainda não foi determinada. No entanto, a mídia dos EUA informou que um especialista disse que as linhas de energia derrubadas por ventos fortes poderiam ter provocado o incêndio.
Os residentes de Lahaina entraram com ações judiciais coletivas contra a concessionária havaiana e suas subsidiárias no sábado (12), por supostamente não terem tomado as medidas necessárias.
A concessionária disse em uma coletiva de imprensa na segunda-feira que está trabalhando na restauração e que cooperará totalmente com as autoridades na investigação da causa dos incêndios.
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