A China renovou sua oposição à descarga de água tratada e diluída da usina nuclear japonesa de Fukushima Daiichi no oceano, que começou na quinta-feira (24).
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, foi questionado sobre as respostas do governo à liberação na sexta-feira (25).
Wang não respondeu diretamente às perguntas, mas disse que a descarga é um ato extremamente egoísta e irresponsável.
Ele pediu ao Japão que evite agir arbitrariamente e que descarte o que ele chamou de “água contaminada nuclearmente” de forma apropriada e responsável.
Perguntado se Pequim pretende aceitar o pedido do primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, para que as discussões sejam realizadas por especialistas com base em fundamentos científicos, Wang novamente não deu uma resposta direta.
Ele disse que o Japão deve retificar imediatamente um ato egoísta que transfere o risco de contaminação para o mundo inteiro.
Também na sexta-feira, a Tokyo Electric Power Company disse que os níveis de trítio radioativo em amostras de água do mar coletadas perto da usina são muito baixos para serem detectados.
A usina de Fukushima Daiichi sofreu um derretimento nuclear triplo no terremoto e tsunami de 2011.
A água usada para resfriar o combustível derretido se mistura com a chuva e a água subterrânea. A água acumulada é tratada para remover a maioria das substâncias radioativas, mas ainda contém trítio.
A TEPCO dilui a água tratada para reduzir os níveis de trítio para cerca de um sétimo das diretrizes da Organização Mundial da Saúde para a qualidade da água potável antes de liberá-la no mar.
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