A Suprema Corte dos EUA decidiu que o direito constitucional à liberdade de expressão permite que uma web designer do Colorado se recuse a criar sites de casamento para casais do mesmo sexo.
Os seis juízes da Suprema Corte decidiram na sexta-feira (30), a favor da designer, que citou sua fé cristã ao buscar uma isenção de uma lei do Colorado que proíbe a discriminação com base na orientação sexual e em outros fatores.
O tribunal superior disse que forçá-la a criar os sites violaria seus direitos de liberdade de expressão, e esses direitos substituem a lei antidiscriminação do Colorado.
A decisão do tribunal levantou preocupações, especialmente entre os liberais, pois eles temem que isso possa levar a outras discriminações contra pessoas LGBTQ.
Recentemente, a Suprema Corte se tornou mais conservadora em suas decisões, pois os conservadores têm uma maioria de seis a três na bancada.
O tribunal decidiu na quinta-feira (29), que considerar a raça um fator na admissão em faculdades é inconstitucional.
O presidente dos EUA, Joe Biden, divulgou uma declaração após a decisão de sexta-feira. Ele disse que está “profundamente preocupado com o fato de que a decisão pode levar a mais discriminação contra os americanos LGBTQI+”.
Ele também disse que a decisão “enfraquece leis de longa data que protegem todos os americanos contra a discriminação em acomodações públicas – incluindo pessoas de cor, pessoas com deficiência, pessoas de fé e mulheres”.
Ele instou o Congresso a aprovar rapidamente uma legislação que consagre “proteções de direitos civis para os americanos LGBTQI+ na lei federal”.
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