O Comitê Preparatório para a conferência de revisão de 2026 do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares abrirá sua primeira sessão na Áustria na segunda-feira. Os participantes poderão ter debates acalorados, já que o mundo está enfrentando um aumento da ameaça nuclear devido à invasão russa na Ucrânia.
A reunião de duas semanas em Viena acontece depois que a conferência de revisão anterior, em agosto passado, não conseguiu adotar um documento final devido à oposição da Rússia. O principal ponto de discórdia foi uma passagem referente à usina nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, no sudeste da Ucrânia.
A Rússia também ameaçou várias vezes usar armas nucleares durante sua invasão da Ucrânia. Moscou também revelou seu plano de implantar armas nucleares táticas em seu aliado vizinho, Belarus.
A Polônia reagiu a essa medida em junho, anunciando que estava tentando se juntar ao programa de compartilhamento nuclear da OTAN, de acordo com a política de dissuasão nuclear da aliança.
Atualmente, cinco membros da OTAN, incluindo a Alemanha, estão, supostamente, hospedando armas nucleares dos EUA, que serão operadas em conjunto em caso de emergência.
O risco de armas nucleares tem aumentado no Leste Asiático. A Coreia do Norte tem repetido lançamentos de mísseis balísticos como parte de seus programas nuclear e de mísseis. Também se diz que a China está expandindo sua força nuclear.
As Nações Unidas e alguns países sem armas nucleares esperam usar a sessão preparatória para destacar a desumanidade das armas nucleares e impulsionar o desarmamento nuclear.
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