Os líderes da OTAN não conseguiram chegar a uma decisão sobre a abertura de um gabinete de ligação no Japão.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, revelou, em maio, que a aliança vinha mantendo conversações com o governo japonês sobre a criação de um gabinete, citando a necessidade de reforçar os laços com os países do Indo-Pacífico.
Acredita-se que o assunto tenha sido discutido na cúpula da OTAN na Lituânia, mas não foi mencionado na declaração que os líderes divulgaram na quarta-feira (12).
O presidente francês, Emmanuel Macron, se opõe ao plano, dizendo que o Indo-Pacífico não é o Atlântico Norte.
Ele disse aos repórteres após a cúpula que eles não devem dar a impressão de que a OTAN está de alguma forma construindo legitimidade e uma presença geograficamente estabelecida em outras áreas.
Macron disse que foi a decisão correta manter uma parceria estreita, coordenação e intimidade estratégica, mas sem querer expandir as áreas de conflito.
Ele sugeriu que é possível manter parcerias com os países do Indo-Pacífico sem ter escritórios lá.
Stoltenberg, por outro lado, disse que a questão do escritório de ligação ainda está em discussão e será considerada no futuro.
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