As autoridades japonesas estão sendo instadas a entender toda a extensão dos danos à saúde causados pelas vacinas contra o coronavírus e a oferecer assistência rápida às pessoas afetadas, já que mais da metade dos pedidos de auxílio ainda não foram examinados.
O apelo foi feito na segunda-feira (24), por um grupo formado por pessoas, incluindo pacientes e suas famílias, que dizem ter sofrido efeitos colaterais adversos após receberem as vacinas.
O Japão tem um programa de auxílio para essas pessoas, de acordo com a Lei de Imunização. O governo cobre as despesas médicas quando determina que não se pode negar a existência de um vínculo causal entre os danos à saúde da pessoa e a vacinação. Uma quantia fixa é fornecida em caso de morte.
O Ministério da Saúde diz que 8.138 solicitações para o programa foram registradas até 14 de julho, mas 4.229 ainda não foram examinadas.
O representante do grupo disse que leva tempo para que os documentos de inscrição sejam enviados dos municípios para o governo central, forçando as pessoas a esperar ansiosamente enquanto se submetem ao tratamento.
O grupo diz que seus membros incluem crianças que foram impedidas de frequentar a escola. Ele pediu aos governos central e local que garantam que essas crianças tenham a chance de receber educação. Também solicitou ajuda para as pessoas que não podem trabalhar.
As autoridades do Ministério da Saúde afirmam que tentarão agilizar os procedimentos para fornecer ajuda, solicitando aos especialistas que examinem mais casos.
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