A junta militar de Myanmar negou acesso aos trabalhadores humanitários que tentavam chegar às vítimas do ciclone Mocha, que causou grande impacto no mês passado.
O ciclone atingiu o país em 14 de maio. Ventos violentos e ondas altas causaram danos enormes, principalmente nas regiões ocidentais.
O Governo de Unidade Nacional, pró-democracia, afirma que mais de 450 pessoas foram confirmadas como mortas.
A ONU afirma que mais 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pelo desastre e tem oferecido alimentos, barracas e outras ajudas humanitárias.
No entanto, as autoridades do estado de Rakhine, duramente atingido, anunciaram na quinta-feira (8), passada que estavam suspendendo o acesso de funcionários de organizações internacionais, sem dar qualquer motivo.
Um coordenador residente da ONU disse na segunda-feira (12), que a decisão é “incompreensível” com a temporada de monções em andamento.
Ele disse que a medida prolongará, desnecessariamente, o sofrimento das pessoas e aumentará o risco de insegurança alimentar e doenças transmitidas pela água.
A junta de Myanmar mantém restrições rígidas ao acesso ao estado de Rakhine. É o lar de muitos muçulmanos Rohingya, que têm sido alvo de repressão militar.
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