O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, anunciou na segunda-feira (12), que visitará a China no final deste mês, onde deverá se reunir com o presidente Xi Jinping.
A China é o maior parceiro comercial do país, mas as relações bilaterais têm sido prejudicadas pela crescente divergência entre os países ocidentais e Pequim.
A visita será a primeira de um primeiro-ministro da Nova Zelândia em quatro anos. Hipkins liderará uma “importante delegação comercial” a Pequim, Tianjin e Xangai no final de junho.
Isso ocorre em um momento de tensões crescentes entre a China e os aliados da Nova Zelândia, como os EUA e a Austrália.
“Nós nos orgulhamos, em nosso relacionamento com a China, de sermos estáveis e consistentes em nossa posição, e continuaremos a ser assim”, disse Hipkins em uma coletiva de imprensa. “Quando tivermos preocupações com relação ao comércio ou a qualquer outra questão de política externa, nós as levantaremos.”
Hipkins também está programado para participar da cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em julho. O bloco de segurança, recentemente, acusou a China de “políticas coercitivas”, dizendo que elas eram uma ameaça à ordem internacional.
Na última sexta-feira (9), os Estados Unidos e cinco de seus aliados, incluindo a Nova Zelândia e a Austrália, divulgaram uma declaração semelhante condenando a “coerção econômica”, sem apontar um culpado específico.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Hipkins tem se inclinado mais para os EUA do que sua antecessora, Jacinda Ardern, que preferia uma abordagem mais equilibrada.
Em discurso na segunda-feira, ele disse que a Nova Zelândia mantém um “diálogo robusto e contínuo” com a China, mas se opõe à coerção econômica e acredita em um sistema baseado em regras.
Ao contrário da Austrália, a Nova Zelândia não foi atingida pelas restrições comerciais chinesas nos últimos anos.
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