O presidente de Palau, Surangel Whipps Jr., disse ao primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, que confia nos esforços do país para garantir a segurança da liberação de água tratada e diluída da usina de Fukushima.
Os dois líderes se reuniram em Tóquio na quarta-feira (14). Whipps está em uma visita de quatro dias ao Japão. Na terça-feira (13), ele visitou a usina nuclear de Fukushima Daiichi, que estava em péssimo estado.
Nas conversações de quarta-feira, Kishida disse que é muito encorajador que o líder de uma nação insular do Pacífico, geograficamente próxima ao Japão, tenha demonstrado compreensão e confiança nos esforços sinceros do país.
Kishida disse que, como primeiro-ministro, ele estava renovando sua promessa de que a água não seria liberada de forma a prejudicar a saúde humana ou o ambiente marinho.
Whipps disse a Kishida que ele entende perfeitamente que o Japão está fazendo esforços sinceros para garantir a segurança, aproveitando ao máximo a ciência e a tecnologia, e que ele confia no povo japonês.
A água usada para resfriar o combustível derretido na usina se mistura com a chuva e a água subterrânea. A água que se acumula é tratada para remover a maioria dos materiais radioativos, mas ainda contém trítio.
O governo japonês planeja liberar a água tratada após diluí-la para reduzir seu nível de trítio para cerca de um sétimo do nível sugerido pela Organização Mundial da Saúde para água potável.
A operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company – TEPCO, está se preparando para iniciar o descarte da água no oceano por volta do verão.
A China se opôs ao plano, chamando-o de uma questão grave que diz respeito à saúde e à segurança humana. A Coréia do Sul também continua muito preocupada.
O Fórum das Ilhas do Pacífico afirma que não deve haver descargas até que todas as partes verifiquem sua segurança. Palau é membro do grupo.
O governo do Japão pediu, repetidamente, a compreensão da comunidade internacional, dizendo que Tóquio dá prioridade máxima à segurança da operação. O país também afirma que nenhum dano será causado ao meio ambiente ou à saúde humana.
Na terça-feira, Whipps tornou-se o primeiro chefe de estado estrangeiro a observar as instalações danificadas da usina de Fukushima desde o terremoto e o tsunami de 2011.
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