Já se passou um mês desde que um enorme ciclone devastou o oeste de Myanmar.
Os sobreviventes estão clamando por ajuda, mas os governantes militares do país estão mantendo o fluxo de ajuda global em um ritmo muito lento.
Os legisladores exilados do Governo de Unidade Nacional, pró-democracia, estimam que o número de mortos seja superior a 450. Autoridades das Nações Unidas afirmam que o desastre afetou 1,6 milhão de pessoas.
No estado de Rakhine, as pessoas estão usando materiais rudimentares para construir seus próprios abrigos. Muitos são muçulmanos Rohingya. Anos de perseguição já os levaram ao ponto de colapso.
As autoridades locais emitiram uma ordem, na semana passada, proibindo as organizações internacionais de chegarem às zonas de desastre.
A ajuda do Programa Mundial de Alimentos está paralisada. O chefe do escritório do WFP em Sittwe expressou preocupação com a suspensão prolongada.
Os combates entre os militares e as forças pró-democracia continuam, inclusive na região noroeste de Sagaing.
Uma moradora diz que sua casa foi incendiada três vezes desde o início da violência. Sua família a reconstruiu com o pouco que restou.
Mas agora, o ciclone Mocha transformou seus arrozais em um pântano lamacento e tirou-lhes o sustento.
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