Foi iniciada uma audiência no tribunal do oeste do Japão em um processo movido pelos pais de um membro da Força Marítima de Autodefesa que cometeu suicídio. Os pais estão buscando indenização do governo, alegando que o assédio dos superiores e as longas horas de trabalho fizeram com que seu filho se matasse.
Nishiyama Hiroya era um marinheiro líder, a bordo de um destroyer da MSDF na base de Sasebo, na província de Nagasaki.
O jovem, de 20 anos, cometeu suicídio a bordo do destroyer em fevereiro de 2021.
Nishiyama foi punido por beber álcool com seus colegas há três anos. Na época, ele ainda era menor de idade. Ele foi proibido de ir a terra por tempo indeterminado.
Uma ordem para manter um “caderno de autorreflexão” todos os dias foi dada apenas a Nishiyama.
Na véspera de tirar a própria vida, ele foi repreendido por seus superiores por ter feito compras em um restaurante de fast food em uma base da Marinha dos EUA, apesar da proibição de tal comportamento.
Em junho do ano passado, a perda da vida de Nishiyama foi reconhecida como uma morte resultante de horas excessivas de trabalho.
Mas os pais alegam que o suicídio do filho foi causado por assédio, além das longas horas de trabalho. Eles dizem que seus superiores negligenciaram a obrigação de monitorar seu estado mental e físico. Os pais pediram mais de 77 milhões de ienes, ou cerca de 552 mil dólares, em indenização.
Na audiência no Tribunal Distrital de Nagasaki, filial de Sasebo, na quarta-feira (7), os autores da ação argumentaram que, embora Nishiyama tenha bebido quando era menor de idade, foi uma medida disciplinar anormal torná-lo o único alvo de punição, como ordenar que ele mantivesse o caderno de autorreflexão.
O governo exigiu que todas as reivindicações fossem rejeitadas. Disse que esclareceria sua posição posteriormente.
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