Primeiro-ministro do Japão enfatiza resultados da cúpula do G7
O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, enfatizou a importância da cúpula do G7 em Hiroshima, citando suas realizações.
Kishida falou aos repórteres no gabinete do primeiro-ministro na segunda-feira (22), um dia após o encerramento da cúpula.
Ele disse que o objetivo dos líderes do G7 era enviar uma mensagem ao mundo sobre a importância de manter uma ordem internacional livre e aberta com base no estado de direito e aprofundar o envolvimento do G7 com o Sul Global – um grupo de países em desenvolvimento e emergentes. Kishida disse que os líderes alcançaram esses objetivos.
De acordo com o primeiro-ministro, outro grande sucesso foi o fato de os líderes políticos mundiais terem tido a oportunidade de aprender em primeira mão sobre o bombardeio atômico da cidade em 1945.
Ele ressaltou que o G7 emitiu a Visão de Hiroshima, o primeiro documento do grupo voltado exclusivamente para o desarmamento nuclear. Kishida disse que pretende levar adiante o “Plano de Ação de Hiroshima” do Japão para a abolição das armas nucleares, que é elogiado no documento.
No entanto, Kishida disse que é muito importante o fato de os participantes da sessão, incluindo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e os líderes dos países convidados, terem concordado em manter uma ordem internacional livre e aberta com base no estado de direito e em se opor a mudanças unilaterais no status quo pela força.
Ele disse que o Japão continuará a lidar com suas questões diplomáticas com base nessas conquistas.
Com relação à China, Kishida disse acreditar que os dois países devem se esforçar para construir um relacionamento construtivo e estável. Disse ainda que a China precisa agir como um membro responsável da comunidade internacional e que o Japão está pronto para cooperar na construção de laços estáveis por meio do diálogo.
Ele disse que, desse ponto de vista, considerará uma cúpula e outros tipos de diálogo com a China.
Sobre uma possível dissolução da Câmara dos Deputados do Japão, o primeiro-ministro disse que seu governo precisa se concentrar em produzir resultados sobre questões que não podem ser arquivadas. Ele acrescentou que não está considerando a possibilidade de dissolver a Câmara.
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