Posição do Japão sobre questões históricas com a Coreia do Sul é “inabalável”

O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, reafirmou a intenção de seu governo de manter as posições de gabinetes anteriores sobre percepções históricas, incluindo a declaração conjunta Japão-Coréia do Sul de 1998.

Kishida falou aos repórteres em uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, após sua cúpula em Seul no domingo.

Kishida disse que, quando se encontrou com Yoon no Japão, em março, ele explicou claramente a posição de seu governo sobre questões históricas, que herdou as posições dos governos anteriores. Ele acrescentou que essa posição permanece inabalável.

Na declaração de 1998, o então primeiro-ministro Obuchi Keizo expressou seu “profundo remorso e sincero pedido de desculpas” pelo que ele descreveu como “tremendo dano e sofrimento” causado pelo Japão ao povo da Coreia do Sul por meio de seu domínio colonial.

Kishida também se referiu a um plano que a Coreia do Sul anunciou em março para resolver a questão trabalhista dos tempos de guerra.

Seul ofereceu que uma fundação afiliada ao governo pague indenizações no lugar das empresas japonesas aos reclamantes que dizem que eles ou suas famílias foram forçados a trabalhar para as empresas durante a Segunda Guerra Mundial.

Kishida disse que ficou emocionado com o povo sul-coreano que abriu seu coração para o futuro, apesar das inesquecíveis lembranças dolorosas do passado.

Ele também disse que está com o coração partido pelo fato de muitas pessoas terem suportado o sofrimento e a tristeza sob o ambiente hostil daquela época.

Yoon disse que a política de seu governo em relação a questões históricas permanecerá inalterada e que ele pretende se comunicar fielmente com os reclamantes enquanto o plano é implementado.