Kishida visitará a Coreia do Sul para cúpula
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, iniciará uma visita de dois dias à Coreia do Sul no domingo (7).
A viagem de Kishida à Coreia do Sul será sua primeira desde que assumiu o cargo em 2021.
Isso ocorre depois que o primeiro-ministro fez um acordo com o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, durante sua reunião em Tóquio em março. Os dois concordaram em retomar o tipo de diplomacia de vaivém, com a qual alguns líderes anteriores se envolveram.
Kishida se tornará o primeiro primeiro-ministro japonês em 12 anos a visitar a Coreia do Sul para conversações de cúpula.
Após chegar à Coreia do Sul, por volta do meio-dia de domingo, Kishida deverá depositar flores em um cemitério nacional. Em seguida, ele manterá conversações com Yoon à tarde.
Espera-se que os dois líderes concordem em aumentar a cooperação bilateral de segurança para tratar de questões como os programas de desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.
A agenda da cúpula provavelmente também incluirá a cooperação de segurança econômica na produção de semicondutores e controles de exportação entre os dois países.
Espera-se também que os líderes compartilhem informações sobre a implementação de um plano destinado a resolver uma questão trabalhista em tempos de guerra. O governo sul-coreano criou o plano.
O gabinete presidencial da Coréia do Sul espera que a visita de Kishida dê início à diplomacia de vaivém. Seul está, aparentemente, ansiosa para acelerar os esforços para melhorar as relações com Tóquio.
Mas o maior partido de oposição da Coréia do Sul, o Partido Democrático, tem criticado o governo de Yoon desde que o presidente visitou o Japão em março. Ele descreveu a visita a Tóquio como “diplomacia humilhante”.
Os meios de comunicação sul-coreanos afirmam que os dois líderes, provavelmente, discutirão o plano do Japão de liberar água tratada e diluída da usina nuclear de Fukushima, que está danificada, no oceano. Alguns sul-coreanos estão preocupados com o plano.
O governo japonês afirma que a água será diluída para reduzir a concentração de trítio radioativo a níveis abaixo dos permitidos pelos regulamentos do país, antes de ser liberada no oceano.
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